quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O poder da palavra da mãe


Eu adorei aquela saia desde o dia em que a vi. Sou uma pessoa que se gosta de uma peça, mas gosta mesmo dela, dificilmente a tira da cabeça. Hoje é o dia que tenho algumas peças entaladitas... Enfim, cada tolo com a sua mania. De qualquer forma e, voltando á saia, era mesmo aquela saia que eu queria. Mas quando tentei encontrá-la, a sacana estava completamente esgotada até que... uma alminha simpática me viu tão aflita me disse que no dia seguinte haveria reposição e a saia poderia chegar. Recuperei a esperança e esperei até ao dia seguinte. Foi assim uma paixão daquelas mesmo que uma pessoa fica nervosa do sistema. Nem é por nada mas a saia era mesmo engraçada. Na verdade é muito simples e tudo. Quando cheguei e ela estava lá, delirei!
Lá a comprei toda feliz e contente e vim para casa. Experimentei-a algumas vezes porque sou uma pessoa que tem de experimentar com tudo e mais alguma coisa. Ansiosa que a Mãe chegasse para lhe dizer que tinha comprado uma coisa extraordinária de que já falava há imenso tempo, e mostrar e pedir opinião e ver a reação dela e tudo!!!!!!
Quando ela chega a casa eu corro escadas a baixo, que quase chegava lá de queixos e... Em toda aquela alegria e festim em que estava eis que vem a resposta mais esperada:
-Ai é isso que tanto falavas? Não é nada gira (PONTO FINAL)

Oh pá...eu nem sei que diga mas dou tanto valor ao que a minha mãe pensa que acho que já nem gosto da saia e que ela nem é assim tão bonita e tão simples e tão engraçada. É que deixou de ter piada. Se por um lado fico nervosa do sistema por pensar que poderia estar mesmo esgotada, por outro, fico completamente nervosa do sistema por Ela não gostar. Não foi dia de sorte... A palavra de mãe é mesmo uma coisa impressionante, tem tanta força como a força de um tsunami.

Ei-la em (quase) todo o seu esplendor...


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