Custa-me entender como é que és capaz de não reparar em coisas tão elementares como pequenos pormenores. Imaginar que algum dia poderia ser feliz contigo é uma coisa completamente descabida, não posso estar com alguém que não me compreende e que acha as minhas atitudes estúpidas. Dei um salto e cai em mim, isto jamais iria dar certo, és demasiado indifrente comigo e com os meus sentimentos. Decidi apagar a pasta que tinha as mensagens mais lindas que me mandas-te, não fazem sentido e não são verdade. De facto estas a surpreender toda a gente, mas mais uma vez é pela negativa. Não és capaz de estar comigo sozinho e quando me vejo sozinha contigo e com as tuas companhias brilhantes só te falta cagar-me mais um bocadinho na cabeça. Acho genial a forma como te esquivas dos problemas e te mostras totalmente desinteressado. Para mim basta, vejo esta aproximação como uma forma de limpares a tua consciência e depois seguires a tua vida. Estava a sentir borboletas na barriga quando chegas-te, mas quando me aproximei só queria que aquilo nunca tivesse acontecido. Acho que antes da Renata ganhar juízo tens tu de o ganhar e ter consciência de todas as tuas atitudes. É perda de tempo explicar-te coisas que te recusas a entender e a frustração vem sempre para a mesma pessoa. Não vou cair no mesmo erro, isolar-me, chorar e deprimir-me se tu estas na tua, porreiro da vida como se nada se passasse. Quero ficar tranquila, segura de mim e bem comigo própria. Quero saber que dei tudo de mim (e que não valeu a pena), sim porque eu dei o máximo mas infelizmente um não pode dar mais do que o outro. Fiz mais do que aquilo que devia e toda a gente o sabe. Desiludiste-me e continuas a desiludir-me... Gosto muito de ti miúdo, e disso podes ter a certeza, mas isto sou eu.
"Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase!"
Catarina
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