quinta-feira, 1 de outubro de 2009

one more time

São 21:30 e decido que é hora de tomar banho e então começo a despir-me. Tiro a camisola e atiro-a para o chão, tiro as meias e estas vão igualmente para o chão, as calças e o resto da roupa está ali, toda em volta de mim. Consigo identificar este cenário com alguma coisa e embora não saiba bem o quê, fico sismenta a pensar... Penso, penso e volto a pensar e surge-me a resposta que tanto procurava! Todas aquelas peças de roupa não são mais do que pequeno fragmentos que se estão a desmoronar naquilo a que se chama presente. Encaro isto como uma simples coicidência e não como uma verdadeira realidade. Olho para mim, para tudo o que sou e para aquilo que está a acontecer e não me quero acreditar. Acho que tudo isto não passa de uma fantasia e que não pode estar a acontecer. Acredito-me então que isto só acontece na casa dos outros e jamais na minha. É um disparate... É um disparate eu não conseguir encarar as coisas tal como elas são. Não fiz mais nada se não fugir, esconder-me na esperança de que tudo se resolva sozinho e da melhor maneira. Que triste que fui, que irresponsável! Não me julguem, não me deêm por louca, "E que a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor, e a outra metade também!". Está a desfragmentar-se ao poucos, o chão onde me apoio está a cair... Agora só me resta esperar, esperar que a minha vida dê o salto e que começe tudo a correr bem. Não desisto é claro mas também admito, vontade não me falta. Muitas vezes quero é fechar os olhos, adormecer e esperar que tudo passe. Apesar de ser isso que me apetece fazer contrário todas estas vontades e abro os olhos, ergo a minha cabeça e ando em frente. A vida não é fácil e todos os dias tenho mais a certeza disso. As decisões que temos de tomar muitas vezes afectam a nossa vida por completo e mudam... Mudam tudo! Tenho muita esperança, muita mesmo! Agradeço apenas a todos que me ajudam a tornar a minha vida menos complicada... Welcome to real life!

"Nunca devemos julgar as pessoas que amamos. O amor que não é cego, não é amor.",

Catarina

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