sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Kiss me, oh kiss me, If that can make it right.

Estou cheia de incertezas e inseguranças. Não sei como agir e pelo andamento que as coisas levam estou com um certo feeling que a história se vai repetir uma vez mais... E vai ser assim até eu deixar de ser burra e por um ponto final nisto tudo... Mas falta-me a coragem e então deixo de ser capaz de tomar qualquer decisão. A instabilidade é das coisas que me deixam mais arrasada e parece ser das coisas que a que mais estou exposta. Eu adorava poder fingir como Fernando Pessoa, evitando assim a dor... ou então não! Sofria de qualquer maneira como ele, eram apenas momentos de felicidade e logo a seguir a realidade. Esta dura realidade a que por vezes estamos sujeitos... Como eu adorava as mensagens de há uns dias atrás, como eu adorava a atenção e os miminhos. O tempo é escasso e provavelmente já estou a fazer filmes onde eles não existem mas é esquesito... É esquesito acreditar sempre na sua palavra porque mesmo acreditando duvido sempre, interrogo-me sempre se será outro esquema ou outra mentira. Eu tento, faço um esforço mas eu não consigo! É impossivel não olhar nos teus olhos e ver um slide de imagens, umas do Carnaval, outras de á um ano atrás, outras até mesmo do primeiro dia em que te vi. Estavas com um belo pólo cor de rosa... e como te ficava bem! Era uma festa e eu de certeza que era a mais novinha e então sentei-me enquanto via os outros a dançarem e a divertirem-se... e tu estavas lá, sempre a sorrir e a beber ás escondidas a garrafinha de vodka que trazias escondida na mochila. E foi quando me viste sentada e te sentas-te ao pé de mim. Na verdade não podia ter ficado mais envergonhada e quando me disses-te que se eu não me levantasse dali e não fosse dançar tu também não ias fiquei para morrer. Pedi-te mesmo para ires e mesmo implorando tu ficas-te ali, diante de mim á espera que eu me levantasse. Danças-te comigo e fizes-te com que me soltasse ao som da música... Foram pequenos mas momentos em que me diverti bastante. Dançavas bem, via-se prática nos movimentos... Depois, nunca mais te vi! Ficas-te gravado na memória durante algum tempo, mas depois esqueci-te. Lembrava-me de cada vez que se falava na festa mas nada de mais... E quando mudo de escola e te encontro lá... O destino juntou-nos outra vez por alguma razão mas agora pergunto-me, será para nos juntar ou apenas para eu perceber que o mundo não é cor de rosa? A dúvida persiste e vai persistir até ao dia em que me deres certezas de tudo ou simplesmente desapareceres para sempre.

"Mesmo não estando ao pé de ti, consigo senti-lo a cada passo que dou",

Catarina

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