terça-feira, 21 de julho de 2009

Once upon a time...

O meu dia começa ás 7.30 e quando abro os olhos ensonados o meu pai pergunta-me se quero ficar a dormir mais um bocadinho, então aí eu dou um salto da cama e vou-me logo preparar não quero correr o risco de chegar tarde... Tomo o meu banho, o meu pequeno almoço, lavo os dentes e estou pronta a sair de casa, quer dizer, quase pronta, falta a minha máquina para registar alguns momentos porque os mais importantes ficam registados na minha memória e no meu coração. Chego ao colégio por volta das 8:45, era suposto ser ás 8:30 mas de manhã é tarefa quase impossível. Esta um tempo incoberto e começo a ficar como o tempo, completamente murcha até que... chega a hora dos meus meninos chegarem todos e eu claro não podia mudar mais o meu estado de espírito. Deixam-me tão frenetica quanto eles e a minha atenção passa-se a centrar toda naqueles pequeninos. Os Bernardos começam cedo a fazer traquinices, e o meu gaspar é logo bombardeado com beijinhos, as meninas vêm sossegadinhas para a minha beira e querem os miminhos todos e mais alguns. Ao longe avisto a minha pipoquinha saltitante, o didi que é o mais pequenino do grupo e o que exige mais cuidado e então corro para ele para lhe esmagar com um abraço e com ele vem a lígia com o seu coelho jeremias. A Maria está cheia de sono e aos poucos vai despertanto enquanto que a outra Maria já está em pulgas para começar com a actividade, Quando a tropa se reune e conseguimos, finalmente, que se ponham dois a dois seguimos para nossa actividade, lanchamos, temos mais outra actividade e quando dá-mos por ela estamos na confusão do almoço. O Bernardo pergunta-me logo se não o posso levar ás cavaluchas e como é óbvio eu não tenho mesmo coragem de lhe dizer que não e então lá vou eu, com um nas costas e um em cada mão. Chegamos á cantina e começa o rodopio, uns a correr para cada lado para mantermos os miúdos sentados e quando está tudo apostos para comer fica a Catarina sozinha com a Cristiana a tratar dos pequeninos. Sou o centro das atenções, pois dependem de mim para quase tudo. Descasco fruta para todos começando numa ponta e acabando noutra e quando penso que já tudo acabou e já posso ir almoçar os miúdos levam toda a minha atenção de novo, querendo brincadeiras e miminhos. A tarde é tranquila menos quando é a parte do lanche onde as meninas andam todas atrás de mim a fazerem-me cocigas e os meninos andam no chão a fazerem palhaçadas e a brincarem aos leões, é um lanche com muito barulho e gritos á mistura. Quando eu penso que é na última actividade que eles vão sossegar um bocadinho por causa do cansanso recebo a maior surpresa, os miúdos estão mais energicos do que nunca ao que pareço uma barata tonta na sala, de um lado para o outro, a ir ali e acolá... Entro no ritmo deles mesmo estando cansada tento dar o meu melhor. 5:30, horas de irmos, dois a dois ou melhor, tudo ao monte porque se torna completamente impossível pô-los ordenados. Entrego os pequeninos aos papás (a parte que me custa mais) e sou a última ir embora. Mais um dia que passou a correr, mais um dia repleto de coisas boas e já estou cheia de saudades de os ter todos á minha volta. Quando chego a casa o saldo é completamente positivo, apesar de todo o cansaso, dos arranhões no pescoço, do cabelo todo despenteado e dos pés feitos em água. O dia foi totalmente preenchido por limpar muitos rabos, dar muitas sopas, cortar muita comida, cortar muita fruta, dar água, lanches, colo, beijinhos, abraços e muitos muitos sorrisos. Vou descansar, quero estar lá de alma e coração amahã. Tenho pena de nem todas as pessoas poderem ter esta maravilhosa experiência e sentir o que eu sinto todos os dias. É este o meu sonho e é isto que me faz sentir mais realizada, não podia estar mais feliz!


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"Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança." ,

Catarina

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